A dificuldade em entender as necessidades de uma nova religião, de como foi seu nascimento e quais são suas crenças e ritualística, nos faz entender a importância do estudo da doutrina umbandista para o iniciante e para aqueles que buscam o nosso auxílio.
Há 100 anos tentamos mostrar que somos uma religião enviada por Deus e viemos para socorrer os irmãos que estavam sendo excluídos ou sufocados por serem diferentes.
A humanidade vem se aperfeiçoando e se transformando; com as religiões não deveria ser diferente. Não se admite mais acreditar ou fazer só aquilo que alguém diz por ser o enviado de Deus.
As palavras do Pai Maior devem ser transmitidas como ensinamentos do dia a dia; as parábolas de antigamente tem que ser entendidas e ensinadas no contexto da vida de hoje. Falar do Pai não é segui-lo cegamente, mas sim entender todos os Seus ensinamentos, aplicá-los na sua vida e ser exemplo para os outros irmãos.
Não caminhamos neste planeta apenas para sofrer. Tudo que acontece em nossas vidas fazem parte de nossa missão e história. Até mesmo um grão de areia que cai em algum lugar faz diferença em nossa caminhada. Tudo tem efeito em nós. Nossas escolhas moldam o nosso futuro.
O caminhar é para todos e a evolução também, mas cabe a nós decidirmos que rumos tomamos. E para tomar decisões, para exercer de pleno o livre arbítrio sobre sua vida e seus rumos, precisa de conhecimento.
As escolhas de como vamos passar por essa evolução neste planeta são somente nossas. Essas escolhas começam antes de nosso nascimento, a partir da consciência de quem fomos e daquilo que fizemos em vidas passadas, e continuam durante esta existência e além dela.
A Umbanda, que nos foi apresentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, não veio para ser a “verdadeira” religião. Veio para ensinar e acolher os excluídos e necessitados, amparar aqueles que se sentiam abandonados e mostrar que aos olhos do Pai somos todos iguais, sujeitos às mesmas leis universais.
A Umbanda não se propõe a ser a “dona da verdade”, mas sim a mostrar que podemos ser melhores para nós e para os outros, a ensinar a reconhecer os nossos próprios defeitos e, a partir disso, tentar nos aprimorar enquanto espíritos e nos transformar em pessoas melhores. A Umbanda nos mostra que somos instrumentos do trabalho do Pai Maior e que através dos irmãos e familiares espirituais podemos auxiliar aqueles mais necessitados. Estender a mão para aliviar as dores do próximo.
Nós não somos perfeitos, mas todos os dias o Pai nos dá uma página em branco para reescrever a nossa história de evolução, isto é, novas oportunidades de cumprir nossa missão. A Umbanda nos ensina a aproveitar os erros de ontem para não cometê-los novamente hoje.
A doutrina umbandista nos ajuda a entender porque escutamos vozes que outros não ouvem, vemos o que outros não vêem e temos intuições que nos salvam de situações difíceis. Mostra que não somos simples coadjuvantes de uma encarnação, mas sim os protagonistas, e a decisão de aproveitar essa reencarnação como oportunidade para a regeneração e o amor está em nossas mãos. A Umbanda nos auxilia na tarefa de servir como canais de comunicação de espíritos mais evoluídos que nós, sempre trabalhar para a caridade e nunca julgar, pois o julgamento não nos cabe.
Difundir os valores e a doutrina umbandista diminuirá o preconceito e as deturpações propagadas acerca da Umbanda. Entenda: temos doutrina, mas não temos dogmas.
Por sermos diferentes uns dos outros, enquanto pessoas, é natural que tenhamos diferentes especialidades de trabalho. Essas diferenças nos trabalhos umbandistas existem, portanto, em função das diferentes necessidades de evolução de cada ser que nos procura, e, para serem exercidas precisam de estudo e dedicação prática. Todos os ensinamentos são voltados para o que o Pai Maior, Deus ou Olorum ou como você preferir nomeá-Lo, nos deixou.
A Umbanda nos ensina tudo isso e muito mais.
A Sacerdotisa
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