O Meio Ambiente para a casa TUCTVC

“Atotô Obaluaê! Peço, humildemente, permissão para entrar no seu reinado e que me limpe com suas palhas, tirando todas enfermidades e maldades. Vim na paz e quero voltar na paz e que nenhum mal me acompanhe. Atotô Obaluaê.”

Para o umbandista, assim como para outras religiões de matriz africana, a natureza tem participação vital e especial e, a priori, tem relação direta com todos os rituais de limpeza, de agradecimento, de proteção e de contato com O Divino, por assim dizer. A natureza é fundamental para os umbandistas, pois, afinal, todos os Orixás são uma pequena parte da natureza, tal qual Deus, que está presente em cada pedaço de nosso corpo.

Desde as chuvas, as tempestades, os terremotos, até as cachoeiras de Mamãe Oxum, todos os elementos e eventos naturais têm, por si só, um significado e uma maneira de lidar. Além do mais, as coisas nunca acontecem por acaso na Umbanda.

Exatamente por isso, a Umbanda tem muitas vertentes que se posicionam contra a alimentação “carnívora” e os sacrifícios animais, diferentemente do Candomblé, por exemplo, que tem rituais de oferecimento aos Orixás de frutos e animais específicos de seus gostos.

Agradecer, principalmente, se torna a rotina e a bênção de todos que frequentam a Umbanda: agradecer a natureza divina que nos foi criada, tanto para aproveitar como para proteger. Caberia a quem mais essa função? Já que muitos dos homens vivem para destruir, muitos outros têm que viver de maneira que proteger e cuidar da nossa natureza seja sua função vital. Ou seja: esse é o trabalho de todo umbandista.

Por isso , amigos, antes de tudo, preservai o que nos foi dado para cuidar, nosso bem maior e mais precioso, a natureza, tão pura e tão influente em nossas vidas, para que o futuro não venha com todo o karma guardado para aqueles que visam a destruição de nossa mãe criadora.

Salve todos os Orixás!

A Egrégora TUCTVC